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segunda-feira, novembro 07, 2011

RAPUNZEL


RAPUNZEL

        ERA UMA VEZ UM CASAL QUE MORAVA EM UMA CASA MODESTA, JUNTO A UM PALÁCIO. PERTO DO PALÁCIO, HAVIA UM MARAVILHOSO POMAR, CERCADO POR UM MURO MUITO ALTO. DENTRO DELE, HAVIA UM POMAR  DE  MAÇÃS.
         CERTO DIA, A ESPOSA PEDIU AO MARIDO QUE LHE TROUXESSE UMA DAS MAÇÃS DO POMAR. MESMO COM RECEIO, POIS SABIA QUE A DONA DO CASTELO ERA UMA FEITICEIRA, RESOLVEU ATENDER O PEDIDO DA ESPOSA. FOI À NOITE ATÉ O JARDIM E ESCOLHEU UMA MAÇÃ. BEM NESSE MOMENTO, APARECEU A FEITICEIRA DO CASTELO:
        - AH! ESTÁ ROUBANDO UMA MAÇÃ DO MEU POMAR? VOU CASTIGÁ-LO!
        - POR FAVOR, NÃO ME CASTIGUE!
        - ESTÁ BEM – A FEITICEIRA PENSOU MELHOR E CONTINUOU – COMO VOCÊ É POBRE E NÃO PODE ME DAR RIQUEZAS, ME PROMETA SEU PRIMEIRO FILHO EM TROCA DA MAÇÃ.
         COMO O HOMEM ERA CASADO HÁ MUITO TEMPO E NÃO TINHA FILHOS, ACEITOU A PROPOSTA DA BRUXA.
         MESES DEPOIS, SUA ESPOSA FICOU GRÁVIDA E DEU À LUZ UMA FILHINHA LINDA, DE NOME RAPUNZEL. MESMO MUITO TRISTES, CUMPRIRAM A PROMESSA E ENTREGARAM A MENINA À FEITICEIRA.
         OS ANOS SE PASSARAM E RAPUNZEL VIVIA EM UMA TORRE DO CASTELO. TINHA OS CABELOS MUITO COMPRIDOS, POIS NUNCA TINNAM SIDO CORTADOS. ENTÃO, A FEITICEIRA FEZ DELES UMA LONGA TRANÇA E, POR ELAS, SUBIA E DESCIA DA ALTA TORRE.
         CERTO DIA, UM PRÍNCIPE PASSAVA POR ALI E PERCEBEU RAPUNZEL À JANELA. FALOU-LHE, SEM PERCEBER A BRUXA POR PERTO. FELIZ COM A NOVA COMPANHIA, RAPUNZEL LHE JOGOU AS TRANÇAS E ELE SUBIU À TORRE. FALOU PARA A MENINA SOBRE TODAS AS MARAVILHAS DO MUNDO E ELA QUIS QUE ELE RETORNASSE.
         AO DESCER PELAS TRANÇAS, A MALVADA BRUXA PEGOU UMA TESOURA E CORTOU-LHE AS TRANÇAS. O PRÍNCIPE CAIU DA ENORME ALTURA E FOI PARAR DESMAIADO EM CIMA DE PLANTAS ESPINHENTAS.
        RAPUNZEL IMPLOROU À BRUXA QUE A DEIXASSE SOCORRER O PRÍNCIPE, QUE ESTAVA MUITO FERIDO. A FEITICEIRA NEGOU SEUS PEDIDOS.
         MAIS TARDE, AO ACORDAR, O PRÍNCIPE COMEÇOU A ANDAR SEM RUMO, POIS AS PLANTAS HAVIAM FERIDO SEUS OLHOS, E ENTÃO DESAPARECEU.
        DESDE AQUELE DIA, A MOÇA SÓ PENSAVA EM SAIR DALI, MAS FINGIA QUE NADA ACONTECIA, PARA QUE A FEITICEIRA NÃO DESCONFIASSE. TODOS OS DIAS, RAPUNZEL MEDIA O TAMANHO DOS CABELOS E, QUANDO CHEGOU O TEMPO EM QUE AS TRANÇAS ATINGIRAM O MESMO COMPRIMENTO DE ANTES, ELA PRENDEU AS TRANÇAS ÀS BARRAS DA JANELA E DESCEU. LÁ EMBAIXO, CORTOU SEU CABELO.
          RAPUNZEL COMEÇOU A CAMINHAR PELO MUNDO EM BUSCA DE SEU PRÍNCIPE. ACHOU-O NUM DESERTO, CANSADO DE ANDAR. A MENINA CHOROU DE FELICIDADE E SUAS LÁGRIMAS FORAM CAINDO NOS OLHOS DO PRÍNCIPE. COM ISSO, O RAPAZ VOLTOU A ENXERGAR.
         OS DOIS SE CASARAM E FORAM FELIZES PARA SEMPRE.

 Objetivo: usar texto Rapunzel como apoio a outras atividades.

 Recebido do Blog da Professora Janaína Spolidorio



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