Dando continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pelo governo federal com foco na saúde da mulher e nas crianças menores de seis anos, foi lançada nesta segunda-feira (1/8) a Semana Mundial da Amamentação. A campanha, que acontece até o próximo domingo, busca o apoio e incentivo da sociedade, empregadores e formadores de opinião para que as mães brasileiras amamentem seus filhos até os dois anos de idade, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O ideal é que 90% a 100% das crianças menores de seis meses sejam amamentadas exclusivamente pelo leite materno; porém, no Brasil, essa taxa ainda é de 41%.
O Brasil assumiu, ainda, junto a OMS, metas arrojadas como a redução da mortalidade infantil em dois terços para menores de cinco anos. O período para essa redução é até 2015, porém, segundo o Ministério da Saúde, o país estaria bem perto de atingir essa meta já em 2012, antecipando o prazo final estipulado em três anos.O aleitamento materno é peça chave para o alcance dessas metas, pois funciona para o bebê como uma vacina natural, protegendo-o de diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de ser um alimento de mais fácil digestão. Para a mulher, ajuda na perda de peso após o parto, reduz o risco de diabetes, câncer de mama e ovário, e ainda auxilia o útero a recuperar o seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragias e anemia.
Para orientar e apoiar sobre a amamentação e elevar a qualidade da saúde da mulher e do bebê foram lançados diversos programas e ações como: o Guia dos Direitos da Gestante, que capacita multiplicadores para orientar suas comunidades sobre os direitos da mãe e a amamentação; a Rede Amamentação Brasil, presente em mais de mil Unidades Básicas da Saúde; a Iniciativa Hospital Amigo, com cerca de 377 hospitais credenciados; o Método Canguru, que promove o contato entre a pele da mãe e do bebê; o Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta, que sensibiliza empregadores a apoiar a amamentação da mulher trabalhadora com salas para amamentação, adesão da licença maternidade de seis meses, entre outros; e o Rede Cegonha, que oferece assistência à mulher e ao bebê no período da gravidez e após o nascimento da criança.
O Rede Cegonha, ligado ao Sistema Único de Saúde, foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 28 de março de 2011, com um investimento de R$ 9 bilhões até 2014. O programa tem como foco principal a saúde da mulher e do bebê e busca oferecer todos os cuidados necessários a uma gestação saudável e ao crescimento adequado do bebê, desde o pré-natal até o segundo ano da criança. Dentre as principais ações do Rede Cegonha estão incluídas a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
Fonte: Blog do Planalto
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