A mente que mente é regador de ilusões não faz proliferar jardim...

Amigos que agente faz por ai...

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

O fichamento de leitura



Dentre os diversos tipos de fichas e fichamentos, o mais imprescindível deles é o de leitura. Na verdade, todo estudante deveria manter suas fichas (ou documentação de leitura) em dia e atualizadas. Sobre os benefícios da prática, já escrevi em um tópico anterior.Portanto, vamos ao tema.
O fichamento é uma técnica de estudo e ferramenta imprescindível de todo pesquisador. Seu nome nos remete para o modo artesanal através do qual a técnica se desenvolveu: da prática de registro de informações em fichas, objetivando a sistematização ou reflexão do conhecimento.
Hoje, com o auxílio da informática, temos ao alcance programas de bancos de dados, que permitem este trabalho e praticamente eliminam o papel no processo de sua formulação. Todas as informações são registradas em fichas digitais. Mas ainda assim, constituem-se fichas e fichamentos...
Uma boa ficha de leitura (independente do suporte, digital ou analógico) serve para sistematizar o conteúdo essencial de uma obra, bem como articulá-lo com nossa reflexão pessoal.
Com sua experiência de pesquisador e escritor, Umberto Eco (1983, p. 96-111) propõe que uma ficha de leitura contenha alguns elementos, como podemos visualizar acima. Os componentes principais são:
- Indicações bibliográficas da obra que está sendo fichada;
- Informações sobre o autor (quando não o conhecemos e necessitamos deste suporte);
- Citações literais de trechos mais importantes da obra (usando aspas nas transcrições);
- Comentários pessoais (quando fizermos nossas observações, é importante deixar claro seu caráter pessoal, diferenciando-as por cores ou usando colchetes para tudo aquilo que for opinião nossa e não do autor).
Com a prática sistemática do fichamento certamente iremos fazer adaptações pessoais, incorporaremos outros elementos e nuances particulares ao trabalho. É o caminho natural da aplicação de uma orientação metodológica. Não podemos perder o foco, nunca, de que as técnicas estão a nosso serviço. Nunca o contrário.
http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/2008/05/o-fichamento-de-leitura.html

ALCKMIN IGNORA DESEJO DE 73% DOS PAIS DE SÃO PAULO


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Governador vetou o PL 193/2008, que propõe a restrição da publicidade de alimentos não saudáveis dirigida às crianças entre às 6h e 21h nas rádios e TVs e a qualquer horário nas escolas.

Decepção. Mesmo com pareceres jurídicos comprovando a constitucionalidade da lei, com o apoio de organizações como a OMS (Organização Mundial da Saúde) através do seu escritório regional, e com uma grande mobilização social, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, preferiu vetar o PL 193/2008, de autoria do deputado Rui Falcão (PT/SP) – decisão publicada em 30 de janeiro. Com isso, desconsiderou os resultados de uma pesquisa feita pelo Datafolha em que mostrou que 73% dos pais são favoráveis a algum tipo de restrição na publicidade dirigida a crianças.

A pesquisa foi realizada em 2010, com pais de crianças com idades entre 3 e 11 anos completos, de todas as classes econômicas. Os pais afirmaram que as crianças costumam pedir muitas coisas, influenciadas pela publicidade, e que os principais pedidos são de guloseimas, como balas, chocolates, bolachas e sorvetes. Quase 70% dos pais admitiram ser influenciados pelos pedidos dos filhos. 

Com o veto ao PL, Alckmin perdeu uma grande oportunidade de mostrar que seu governo prioriza o melhor interesse das crianças em detrimento de qualquer outro interesse, como determina inclusive a Constituição Estadual de São Paulo em seu artigo 277. Não aproveitou a chance de olhar de frente para o problema da obesidade infantil em São Paulo e de reafirmar o papel do Estado na proteção dos direitos e do bem-estar das crianças.

Outro projeto, o PL 1096/2011, também aguarda sanção de Alckmin e versa sobre a proibição da venda de lanches atrelada à distribuição de brindes. Recentemente, a cidade do Rio de Janeiro aprovou uma lei semelhante – Florianópolis e Belo Horizonte também contam com legislação no mesmo sentido.


http://defesa.alana.org.br/post/41862372877/alckmin-ignora-desejo-de-73-dos-pais-de-sao-paulo

Secretarias de Educação


Pode ter havido mudanças de secretários mas os endereços continuam os mesmos


SÃO PAULO - Secretaria Municipal de Educação 
Atual Secretário: Alexandre Alves Schneider
Rua Borges Lagoa, 1230 - 1º and - sala 17 - Vila Clementino - CEP: 04038-003
Fone: (11) 5549-7399  r: 110/111/112/113
E-mail: smegab@prefeitura.sp.gov.br
http://educacao.prefeitura.sp.gov.br/

SANTO ANDRÉ - Secretaria de Educação e Formação Profissional
Secretária: Maria Helena Fonseca Marin
Endereço: Praça IV Centenário, 01 – 4º andar – sala 1 – Centro
CEP: 09015-080
Tel: 4433-0643
E-mail: mhfmarin@santoandre.sp.gov.br

SÃO BERNARDO - Secretaria de Educação e Cultura
Secretária: Iara Aparecida Gobbet
Endereço: Av. Wallace Simonsen, 222 – Nova Petrópolis 
CEP: 09771-210
Tel: 4336-7777
E-mail: gsec@sec.saobernardo.sp.gov.br

SÃO CAETANO DO SUL - Diretoria de Educação
Diretora: Magali Aparecida Selva Pinto
Rua Alegre, 497, Bairro Barcelona
Tel.: 4232-7199/4231-1821
E-mail: educacao@saocaetanodosul.sp.gov.br

DIADEMA - Secretaria de Educação

Secretária: Márcia dos Santos
Endereço: Rua Guaricica, 45 – Vila São José  CEP: 09950-540
Tel: 4072-7034
E-mail: educacao@diadema.sp.gov.br

MAUÁ - Secretaria Municpal de Educação e Cultura
Secretária: Janete Fátima Massagardi Damo
Endereço: Rua Ribeirão Preto, 25 – Jd. Pedroso   CEP: 09370-530
Tel: 4555-7091/4555-7566
E-mail: educacao@maua.sp.gov.br

RIBEIRÃO PIRES - Secretaria de Educação e Cultura
Secretária: Rosi Ribeiro de Marco
Endereço: Avenida Brasil, 193 – Jardim Itacolomy
CEP: 09400-005
Tel: 4828-9610
E-mail: sec@ribeiraopires.sp.gov.br

RIO GRANDE DA SERRA - Secretaria de Educação e Cultura
Secretária: Aida Jardim
Endereço: Rua Jean Lietaund, 309 – Santa Teresa 
CEP: 09000450-000
Tel: 4820-8030
E-mail: educacao@riograndedaserra.sp.gov.br

Secretaria Estadual Educação
Atual Secretário: Maria Helena Guimarães de Castro
Praça da República, 53 – Centro - CEP: 01045-903 – São Paulo-SP
3218-2000 / 0800 77 000 12
http://www.educacao.sp.gov.br/

 

Erudio Brasil, o blog da Educação.: Projeto Apreciando Clássicos: O Pequeno Príncipe.

Erudio Brasil, o blog da Educação.: Projeto Apreciando Clássicos: O Pequeno Príncipe.: Áreas abordadas: Linguagem oral; Artes; Natureza e Sociedade. Duração prevista: 1 semestre Fase: 3C Educadoras: Patrícia Just...

Turma da Ivonne: O PEQUENO PRÍNCIPE

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VIVÊNCIAS E APRENDIZAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PROJETO PEQUENO PRÍNCIPE

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terça-feira, fevereiro 26, 2013

Diversos Links de planos de aula para educação infantil e diversos temas



Planos de aula para Educação Infantil

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil nas áreas de Linguagem oral e escrita, e Natureza e sociedade. Os temas abordados são Falar e escutar; Praticas de escrita; Os fenômenos da natureza; Práticas de leitura. O aluno poderá aprender com esta aula a compreender a importância da água para a vida no planeta; conhecer os estados em que se encontra a água; desenvolver atitudes de conservação e preservação da água; valorizar o meio ambiente.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil nas áreas de Linguagem oral e escrita; Natureza e sociedade. Os temas abordados são os de Falar e escutar; Objetos e processos de transformação. As crianças na faixa etária de 5 anos de idade poderão aprender com esta aula: conhecer e perceber a importância da reciclagem para o meio ambiente; identificar os produtos que podem ou não podem ser reciclados; distinguir os produtos que podem ser reciclados e reaproveitados; conscientizar a comunidade escolar da importância da coleta seletiva do lixo; elaboração de panfletos para conscientização da comunidade; desenvolver atitudes de conscientização na preservação do meio ambiente.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil na área de Natureza e sociedade, com o tema Os fenômenos da natureza. O aluno poderá aprender com esta aula a conhecer o ciclo da água; desenvolver noções de preservação da água.

Sequência didática para alunos da Pré-Escola nas idades de 4 e 5 anos, na área de Natureza e Sociedade. Tem por objetivo levar a turma a compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos.

Prática pedagógica de Educação Infantil da Revista Nova Escola, para crianças de 0 a 3 anos de idade com o conteúdo de Exploração dos objetos e brincadeiras, que usa objetos do dia a dia, brinquedos industrializados, artesanais ou feitos de sucata. O site disponibiliza os objetivos, tempo estimado, desenvolvimento e avaliação.

Plano de aula para Educação Infantil (Pré-maternal e Maternal) que tem por objetivo reconhecer os sons dos animais.

Plano de aula para alunos da Educação Infantil nas áreas de Lígua Portuguesa, Artes, Históia, Geografia e Ciências. O objetivo geral do projeto é o de proporcionar aos alunos um espaço onde a criança possa sentir-se sujeito da ação, voltando-se para as questõs do meio em que vive, oportunizando práicas educativas para o desenvolvimento da cidadania ativa e consciente, observar que somos responsáveis pela limpeza da escola e da cidade, reconhecendo a importância da reciclagem e da coleta seletiva do lixo. Aprender a separar o lixo de forma seletiva a fim de que possa ser reciclado e transformado novas coisas, tornando-os conscientes das consequências oriundas da não preservação do meio ambiente.

Material da Revista Nova Escola para ser usado na creche, para crianças de 0 a 3 anos de idade, durante todo o ano escolar. Seus objetivos são organizar um ambiente interno com diversas opções de jogos de exercício; favorecer o movimento da criança e a exploração de materiais. O material a ser usado é: Jogos de exercício variados, brinquedos de encaixar, instrumentos musicais, rolos ou blocos de espuma, bolas, material reciclável etc.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil tendo como tema O fazer artístico; e como área abordada, Arte visual. Os objetivos a serem desenvolvidos são: aprender que o papelão pode ser um recurso importante para oportunizar o brincar criativo; possibilitar experimentos artísticos utilizando papelão; compartilhar o espaço e as brincadeiras com outras crianças e adultos, ampliando o seu universo cultural e vivencial; aprender a esperar a vez de participar, respeitar e ser respeitado, possibilitar trocas de conhecimentos; e instigar a curiosidade, a memória, a percepção, a fantasia e socialização.

Plano de aula disponibilizado pelo Portal do Professor para alunos da Educação Infantil na área de Movimento (Coordenação; Expressividade); e Ensino fundamental I na área de Educação Física (Atividades rítmicas e expressivas; Esportes, jogos, lutas e ginásticas). O aluno poderá aprender com esta aula sobre a história milenar do papagaio e suas utilizações em diversas épocas e locais do mundo; a confeccionar alguns brinquedos que voam como papagaios, caixotinhos e piabinhas para aproveitar a época de ventos dos meses de junho, julho e agosto; refletir sobre os possíveis acidentes ligados a prática da pipa e do papagaio (ex.: acidentes com cerol, eletrocuções com papagaios nas redes elétricas, etc.) nos dias de hoje.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I nas áreas de Movimento (Coordenação) e Educação Física (Esportes, jogos, lutas e ginásticas). O aluno poderá aprender com esta aula a reconhecer na criação de brinquedos sinais sobre o tempo, a cultura e as características de um povo; constatar sobre a alegria que o brincar proporciona; criar, brincar, observar, praticar, imaginar e adquirir novos conhecimentos através da sua própria habilidade de construção dos brinquedos; a importância da brincadeira na preservação ambiental.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil na área de Movimento (Expressividade, Coordenação); e Ensino Fundamental I na área de Educação Física (Atividades rítmicas e expressivas). O aluno poderá aprender com esta aula a construir brinquedos sonoros a partir de materiais reaproveitáveis; desenvolver o ritmo e a coordenação através dos sons dos brinquedos/instrumentos; aprender a comparar os sons dos brinquedos construídos com os sons de instrumentos musicais tradicionais.

Planta desse espaço oferecida pela Revista Nova Escola, indicado para a Educação Infantil.

Animação disponibilizada pela Revista Nova Escola que mostra a planta baixa de uma creche de São Caetano do Sul.

Projeto da Revista Nova Escola que tem como conteúdo Exploração e linguagem plástica, para a Educação Infantil, direcionado às crianças de 0 a 3 anos de idade. Tem uma introdução, objetivos, tempo estimado, material necessário, desenvolvimento das atividades e avaliação.

Plano de aula disponibilizado pelo Portal do Professor para alunos da Educação Infantil que tem como temas Objetos e processos de transformação; organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar. O tema é Natureza e sociedade. O mote do trabalho é discutir a ideia de preservação ambiental; conhecer o percurso da coleta e o destino do lixo escolar; identificar quem produz e quem cuida do lixo escolar.

Plano de aula para a Educação Infantil oferecido pelo Portal do Professor que tem como metas O fazer artístico, e Os fenômenos da natureza. As áreas contempladas são Arte Visual, e Natureza e sociedade. O aluno poderá aprender com esta aula as diferentes maneiras de brincar, pintar, desenhar e fazer escultura utilizando água; sobre a importância da preservação da água; ampliar seus processos de criação e imaginação por meio de produções artísticas.

Prática pedagógica da Revista Nova Escola indicado para a Educação Infantil, para crianças de 0 a 3 anos de idade. Explica como deve ser um berçário ideal.

Prática pedagógica para Educação Infantil da Revista Nova Escola, para crianças de 4 a 6 anos de idade, que tem por objetivo fazer as crianças observarem a rotina de trabalho e o modo de vida das formigas, fazendo com que descubram como são organizadas essas sociedades.

Plano de aula disponibilizado pelo Portal do Professor para alunos da Educação Infantil na área de Movimento (Coordenação) e Ensino Fundamental I na área de Educação Física (Esportes, jogos, lutas e ginásticas). O aluno poderá aprender com esta aula a vivenciar novas formas de brincar de modo a que vivenciem a própria produção de seus brinquedos; resgatar brinquedos da tradição popular; identificar o brinquedo como forma do brincar.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil nas áreas de Natureza e sociedade, Linguagem oral e escrita. Os temas trabalhados são: Os seres vivos, Práticas de escrita, Práticas de leitura. O aluno poderá aprender com esta aula a identificar nas leituras de cordéis palavras que tratam da natureza e relacioná-las com os elementos do ambiente natural; caracterizar, nos versos, a relação do homem com a natureza; analisar o jogo de palavras para anunciar uma situação da natureza.

Projeto e prática pedagógica da Revista Nova Escola para a Educação infantil, com crianças de 0 a 3 anos de idade, com o conteúdo de Exploração do ambiente. O site tem os objetivos, material necessário, desenvolvimento, produto final e avaliação.

Material do Portal do Professor para a Educação Infantil na área de Natureza e Sociedade que tem por objetivos selecionar e classificar as embalagens para a reciclagem; conhecer o destino do lixo reciclado; vivenciar uma aula de campo numa fábrica de reciclagem; compreender a importância da reciclagem do lixo para o meio ambiente; produzir papel reciclado.

Projeto Pedagógico disponibilizado pela Revista Nova Escola para crianças de 4 e 5 anos de idade para a Área de Natureza e Sociedade. O site traz os conteúdos, objetivos, tempo previsto, materiais necessários, desenvolvimento das atividades e avaliação.

Sequência didática da Revista Nova Escola para alunos de 4 a 6 anos de idade da Educação Infantil (Pré-Escola) na área de Natureza e Sociedade com os conteúdos de Luz e sombra, e procedimentos de pesquisa, observação e registro.

Prática pedagógica de Educação Infantil, para crianças de 0 a 3 anos de idade. O objetivo é mostrar de que forma num espaço externo bem organizado, os pequenos trabalham a colaboração, aprimoram a capacidade motora e exploram a natureza.

Projeto que tem por objetivos preservar o meio ambiente, aumentando o ciclo de vida do nosso habitat; melhorar a eficiência das Estações de Tratamento de Esgoto das grandes cidades; promover a educação ambiental nas escolas e comunidades.

Roteiro didático disponibilizado pela Revista Nova Escola para a Educa&cccedil;ão Infantil, Pré-escola, com alunos de 4 e 5 anos de idade, na área de Natureza e sociedade. Mostra a forma como se fez esse trabalho e disponibiliza uma reportagem sobre o tema.

Plano de aula interdisciplinar de Educa¸ão Física e Meio Ambiente para a Educação Infantil. Disponibiliza dicas e material bibliográfico.

Infográfico da Revista Nova Escola para gestores que mostra tudo que a Escola deve ter e propor para que os alunos, os professores e os funcionários vivam a sustentabilidade na prática.

Sequência didática da Revista Nova Escola para alunos de 4 e 5 anos de idade da Educação Infantil (Pré-Escola) na área de Natureza e Sociedade com os objetivos de observar a transformação dos estados físicos da matéria; verificar como a temperatura influi nesse processo.

Prática Pedagógica da Revista Nova Escola direcionada a crianças de 4 a 5 anos de idade (Pré-Escola) com o conteúdo de Natureza e Sociedade. Tem os objetivos, tempo estimado, material necessário, desenvolvimento e avaliação.

Plano de aula para Educação Infantil que abrange as áreas de Movimento, com o tema Expressividade; Linguagem oral e escrita, com o tema Falar e escutar, e Práticas de leitura; Natureza e Sociedade, com o tema Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar.

Plano de aula para crianças de 0 a 3 anos de idade da Revista Nova Escola que tem por objetivos criar uma horta e cuidar dela; observar o desenvolvimento de um ser vivo; valorizar o meio ambiente.

Roteiro didático da Revista Nova Escola na classificação Boas experiências, para a Educação Infantil, Pré-escola, com alunos de 4 e 5 anos de idade, na área de Natureza e sociedade. Além do projeto, disponibiliza sugestões de reportagem, vídeos, além de outras experiências sobre investigação de insetos.

Plano de aula da Revista Nova Escola para o início da alfabetização (Área de Língua Portuguesa) direcionado às crianças de 4 e 5 anos de idade (Pré-Escola). Traz o conteúdo, objetivos, tempo estimado, materiais necessários, desenvolvimento das atividades e avaliação.

Dinâmica para crianças com o objetivo de desenvolver uma preocupação na preservação do meio ambiente e com ênfase nas pessoas que vivem em locais críticos como próximo de córregos e rios.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil com os temas de Falar e escutar; Grandezas e medidas; Objetos e processos de transformação. As áreas contempladas são as de Matemática e a de Natureza e sociedade. As crianças na faixa etária de 5 anos de idade poderão aprender com esta aula: diferenciar o lixo seco do orgânico; conhecer a transformação e a utilização do lixo orgânico como elemento beneficiador ao meio ambiente; elaborar e construir uma horta adubada com o lixo orgânico.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil na área de Natureza e sociedade, com o tema Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar. A criança na faixa etária de 5 anos de idade poderá aprender com esta aula a conscientizar a comunidade escolar da importância de reciclar lixo em casa e na escola; construir brinquedos a partir da reciclagem do lixo; vivenciar um momento de brincadeiras com os brinquedos construídos; respeitar as produções dos colegas; desenvolver atitudes de cooperação, respeito e preservação do meio ambiente.

Plano de aula disponibilizado pelo Portal do Professor com os temas de Falar e escutar; Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar; Objetos e processos de transformação; Expressividade. As áreas contempladas são as de Natureza e sociedade, e Expressividade. Os objetivos da atividade são: perceber o tratamento dado ao lixo nos lugares onde convive; refletir a respeito desse tratamento; dialogar e promover mudanças de hábitos com sua família acerca dos cuidados com o lixo.

Plano de aula para alunos da Educação Infantil nas áreas de Linguagem oral e escrita; Natureza e sociedade. Os temas abordados são os de Falar e escutar; Objetos e processos de transformação. O aluno poderá aprender com esta aula a discutir a ideia da seleção do lixo e o reaproveitamento de embalagens; construir um brinquedo segundo recursos da sucata escolar e doméstica; fazer uma discussão das estratégias utilizadas para a transformação de sucata em brinquedos.

Plano de aula para a Educação Infantil do Portal do Professor com os temas de Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar; Os lugares e suas paisagens; Falar e escutar; Práticas de escrita; Práticas de leitura. As áreas abordadas são as de Natureza e sociedade, Linguagem oral e escrita. Os objetivos a serem atingidos são: desenvolver atitudes de preservação do ambiente natural e social através da reciclagem e do reaproveitamento de materiais orgânicos e inorgânicos; realizar uma campanha sobre a coleta seletiva do lixo; elaborar panfletos; vivenciar situações de coleta de material reciclável.

Animação realizada pela Revista Nova Escola que mostra a planta baixa de uma Escola de Educação Infantil. Ideal para crianças de 0 a 5 anos de idade.

Prática pedagógica da Revista Nova Escola para crianças de 5 e 6 anos de idade sobre Divisão Celular, Embrião e sua nutrição, Condições para desenvolvimento embrionário, Condições para desenvolvimento juvenil, Condições artificiais para desenvolvimento embrionário - chocadeira.

Material do Instituto Estre de Responsabilidade Socioambiental que tem por propósito o trabalho a ser realizado antes, durante e após a visita a um aterro sanitário. Esta oficina é indicada para a Educação Infantil.

Plano de aula para a Educação Infantil que tem por objetivo reconhecer os sons dos animai e identificar as figuras.

Plano de aula para a Educação Infantil que tem por objetivos estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e condições do ambiente em que vivem; perceber diferenças e semelhanças entre alguns animais que habitam o jardim.

Sequência didática da Educação Infantil, para crianças de 4 e 5 anos de idade, com conteúdo de Natureza e Sociedade, disponibilizado pela Revista Nova Escola. Tem como focos de trabalho a investigação com fontes de informação; registro de informações para consulta posterior; alimentação, hábitos e modo de vida dos animais.

Prática Pedagógica para a Educação Infantil da Revista Nova Escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, com conteúdo de identidade e autonomia, tendo por objetivos entrar em contato com textos informativos, aprender procedimentos de leitura de imagens para buscar informações, pesquisar a vida das baleias, usar alguns recursos do computador.

Plano de aula da Revista Nova Escola para a Educação Infantil, para a faixa etária de 4 e 5 anos, do conteúdo Natureza e Sociedade. O site traz os objetivos, conteúdos, tempo estimado, material necessário, organização da sala, desenvolvimento, produtos finais e avaliação.

Prática pedagógica da Revista Nova Escola que tem por objetivo montar uma horta com crianças de 3 anos de idade, ampliando o contato com o meio ambiente e ensinando as crianças a cuidar de seres vivos.

Plano de aula para alunos da Educação Infantil do Portal do Professor que tem como tema Os seres vivos, na área de Natureza e sociedade. O objetivo é o de comparar, estabelecer rela&ccedi;ões e diferenciar, a partir de diversos materiais, o que é uma semente.

Plano de aula de Educação Infantil da Revista Nova Escola para crianças de 4 a 6 anos de idade, que foca a preocupação com o meio ambiente. Além do tema, o site traz os objetivos, como chegar lá e dicas. Enfoca também o problema da poluição.

Material disponibilizado pelo site da Pedagogia ao Pé da Letra para a Educação Infantil que trata do meio ambiente e de sua preservação. Dentre as justificativas desse projeto, podemos destacar: a necessidade de construir na escola, materiais de baixo custo e a valorização do material normalmente de sucata; a condição de criar e aprimorar o senso crítico, mediante a análise do material, (embalagens, recipientes, etc.) que são adquiridos e jogados fora.

Material para a Educação Infantil da Revista Nova Escola, para crianças de 4 a 6 anos de idade, que mostra como crianças do Recife descobrem insetos no pátio da escola e ganham até prêmio científico por causa da curiosidade.

Plano de aula para a Educação Infantil do Portal do Professor com os temas Os seres vivos; O fazer artístico. As áreas contempladas são as de Natureza e sociedade; Arte visual. O aluno poderá aprender com esta aula a realizar pesquisa sobre os bichos brasileiros em colaboração com os familiares; identificar alguns bichos da fauna brasileira; conhecer algumas características de animais brasileiros em risco de extinção; ouvir e contar histórias; conhecer poemas sobre os bichos brasileiros; cantar e dan�ar músicas dos bichos do Brasil; compartilhar um espaço de brincadeira com adultos e crianças.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil com os temas: Objetos e processos de transformação; Os seres vivos; Os fenômenos da natureza. A área abordada é a de Natureza e sociedade. Os objetivos a serem atingidos são: observar o processo de decomposição dos resíduos orgânicos; reaproveitar o composto orgânico em melhoria da qualidade do solo; aprender sobre a importância das minhocas e do minhocário como atividade ecológica.

Material desenvolvido pela Smart Kids para a Educação Infantil que, além das informações sobre o tema, disponibiliza jogos e atividades.

Plano de aula para alunos da Educação Infantil nas áreas de Linguagem oral e escrita; Natureza e sociedade. Os temas abordados são os de Falar e escutar; Objetos e processos de transformação. As crianças na faixa etária de 5 anos de idade poderão aprender com esta aula a elaborar e compartilhar os conhecimentos construídos acerca da preservação do meio ambiente através de seminários e oficinas (reciclagem, poluição, lixo orgânico).

Tendo como foco a Educação Ambiental na Educação Infantil, o Portal São Francisco disponibiliza um projeto que tem por objetivos Preservar o meio ambiente, aumentando o ciclo de vida do nosso habitat; melhorar a eficiência das Estações de Tratamento de Esgoto das grandes cidades; promover a educação ambiental nas escolas e comunidades.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil nas áreas de Linguagem oral e escrita; e Natureza e sociedade. Os temas a serem trabalhados são: Práticas de escrita; Os lugares e suas paisagens; Falar e escutar; Os seres vivos; Os fenômenos da natureza.

Material da Revista Nova Escola para crianças de 4 a 6 anos de idade, na área de Ciências da Educação Infantil. Com ele, crianças e jovens compreendem melhor esse fenômeno da natureza.

Plano de aula do Portal do Professor para alunos da Educação Infantil com os temas Coordenação; Os fenômenos da natureza; O fazer artístico; Falar e escutar. As áreas abordadas são as de Movimento, Natureza e sociedade, Arte visual, Linguagem oral e escrita. O aluno poderá aprender com esta aula a reconhecer o "esp�rito de equipe" e a estratégia em grupo, no momento em que o jogo se realiza; construir, em parceria com os colegas, objetos para o grupo brincar; perceber o seu corpo e as possibilidades de movimento de correr, pegar e resgatar um amigo no jogo; conhecer e refletir as probleáticas da atualidade e as possibilidades de soluções, em relação ao meio ambiente, a partir da ótica infantil.

Plano de aula para alunos da Educação Infantil com os temas Expressividade; O fazer artístico. As áreas abordadas são Movimento e Arte Visual. Os objetivos são: conhecer algumas obras da artista Ana Mendieta por meio de imagens; brincar com o desenho do contorno do corpo; preencher o contorno do corpo com diferentes materiais previamente pesquisados e recolhidos; compartilhar um espaço de brincadeira com adultos e crianças.





segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Doação


Sábado eu e minha filha Maria fomos ao salão para mudar o visual aproveitamos o corte do cabelo para doa los as vitimas de escalpelamento... fica a dica muda de visual e dá uma forcinha pra quem precisa!!!

No site abaixo vc encontra as informações necessárias

http://orvam.org.br/site/historico/







A saga dos escalpelados

As vítimas de um traumático e comum acidente na Amazônia: o escalpelamento

As primeiras fileiras do anfiteatro no centro de Macapá, capital do Amapá, estavam ocupadas por mulheres e homens com uma característica comum. Todos usavam acessórios sobre a cabeça: lenços, bonés, chapéus, gorros de crochê ou perucas. Alguns ainda encobriam a parte superior do rosto com óculos escuros. Não importa o acessório escolhido, eram mulheres e homens preocupados em deixar menos visíveis as marcas de um acidente traumático para os ribeirinhos da Amazônia: o escalpelamento. A tragédia está associada às pequenas embarcações que permitem aos moradores da beira de rios e igarapés se locomoverem de um lado a outro. O eixo que transfere a força do motor à hélice passa pelo meio dessas embarcações e, em algumas delas, não é coberto por nenhum tipo de proteção. O escalpelamento acontece quando os cabelos da pessoa se enroscam no eixo, que continua a girar, arrancando o couro cabeludo. Nesse tipo de acidente, além de escalpelar, as partes móveis do motor do barco podem também arrancar sobrancelhas, orelhas e partes da face. As mulheres e homens reunidos no final de fevereiro em Macapá aguardavam o começo de um mutirão médico com 15 especialistas para avaliar o caso de cada um deles. Há menos de cinco anos, estavam isolados em suas comunidades. O cenário começou a mudar em 2007, quando quatro mulheres decidiram participar de um encontro no teatro da cidade. Representantes do movimento negro e das lésbicas se digladiavam quando uma das quatro mulheres pegou o microfone, criticou a irrelevância do debate, tirou a peruca e disse: “Olhem para mim. Eu não nasci assim”.




Os acidentes acontecem em barcos rústicos, quando o eixo que transfere a força do motor à hélice está descoberto


Maria do Socorro Damasceno, mais conhecida como Socorro, lembra que ficou tremendo na cadeira enquanto Trindade Gomes exibia as sequelas do escalpelamento no palco. “A gente não sabia nada sobre movimento de mulheres”, conta. “Nem sabia o que era lésbica, falava era sapatão.” O fato é que o ato de Trindade chamou a atenção para o problema e para a organização que elas haviam criado em novembro do ano anterior: a Associação de Mulheres Ribeirinhas e Vítimas de Escalpelamento da Amazônia. Na prática, a associação tinha apenas quatro integrantes e não existia formalmente, mas ganhou visibilidade. Escalpelados dos mais distantes pontos do Amapá e do Pará, Estado vizinho, começaram a aparecer. Algumas portas se abriram no mundo da política e da assitência social.


Ainda em 2007, a deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP), apresentou na Câmara dos Deputados um projeto de lei que obriga a proteção das partes móveis do motor das embarcações ribeirinhas, aprovado dois anos depois. Em uma região onde os rios são as estradas, a cobertura do motor representa o primeiro passo para a prevenção de acidentes. Estima-se que 20 mil embarcações circulem pelo Amapá, embora apenas cinco mil estejam registradas na Capitania dos Portos.


“A população ribeirinha se locomove de barco, a maioria de dois remos”, afirma o capitão dos Portos do Amapá, Carlos Rodrigo Neves de Oliveira. “Quem tem um pouco mais de recurso, compra uma embarcação a motor.” Oficial da Marinha, Oliveira recorre aos resultados de inspeções náuticas realizadas nos últimos dois anos para demonstrar que o problema vem sendo combatido. Em 2010, foram encontradas 560 embarcações com o eixo do motor descoberto. O número de barcos flagrados nas mesmas condições em 2011 caiu para 226. Em todos os casos, a Marinha providenciou a proteção das peças expostas.


Nas embarcações precárias, o agravante é que até pela conexão do eixo à hélice ocorre entrada de água no barco, que se acumula na parte interna do casco. A retirada dessa água precisa ser feita durante a navegação. Boa parte dos acidentes ocorre quando passageiros estão “secando” a água do barco em movimento. Basta um momento de distração para acabar com os cabelos presos no eixo. Não por acaso, a força-tarefa reunida pelo governo do Amapá para o mutirão de avaliações médicas contou com representantes da Defensoria Pública da União. A partir de um cadastramento das vítimas de escalpelamento na região, a defensora pública Luciene Strada atua na prevenção e investigação dos acidentes. Ela também está atenta à inclusão social das vítimas. “O que precisa é capacitar, dar oportunidade de trabalho a elas”, defende Strada. A deputada Janete Capiberibe concorda, ponderando que os escalpelados enfrentam dificuldades muito específicas. Além de discriminados por causa das marcas do acidente, não podem, por exemplo, se expor ao sol.


Com a presença de 15 médicos especialistas de várias partes do Brasil, no mutirão de Macapá, as vítimas de escalpelamento demonstraram mais preocupação em serem avaliados para fazer uma cirurgia reparadora. “Estamos esperando esta oportunidade há muito tempo”, diz a atual presidente da associação de vítimas, Rosinete Serrão. Hoje, a associação reúne 117 pessoas, entre elas seis homens. Uma das mais ansiosas para passar pelo exame médico era Maria do Socorro Pereira, 23 anos, que mora na cidade de Santana (AP). Acidentada em junho de 2009, ainda no hospital ela recebeu a visita de outras vítimas e logo entrou para a organização. Está interessada principalmente em reconstruir as orelhas e sobrancelhas. No anfiteatro, Maria do Socorro abaixou a cabeça e chorou quando o cirurgião Luciano Ornelas Chaves falou em nome da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), parte fundamental do mutirão: “A Sociedade demorou para chegar. Pedimos desculpas”.


Em trabalho voluntário, 14 cirurgiões plásticos e um anestesista vinculados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, além de dois médicos de Macapá, participaram dessa primeira fase do mutirão. Prometem retornar ao Amapá, ainda neste ano, com a equipe reforçada por mais dez profissionais, para realizar as cirurgias. Ao governo do Estado caberá comprar próteses, extensores capilares e outros materiais necessários para reconstruir couros cabeludos, sobrancelhas e orelhas. No Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, onde a equipe médica se instalou para realizar os exames no decorrer de um sábado, os pacientes checavam uns com os outros a escala das consultas. Não arredavam os pés do saguão sem confirmar com segurança o horário reservado a eles. Como se não bastasse, o clima na unidade de saúde era dos mais acolhedores.


As cirurgias representam um sonho há muito perseguido pelas vítimas de escalpelamento: melhorar a qualidade de vida. Em 2008, um grupo delas já havia feito um curso para aprender a confeccionar perucas com um técnico convocado em Belém pelo governo do Amapá. Na sequência, uma campanha para a doação de cabelos rendeu resultados tão positivos que a maioria dos integrantes da associação usa perucas confeccionadas com cabelo natural. Além de atender à demanda interna, o grupo produz perucas para pacientes em tratamento contra o câncer.


O cabeleireiro Manuel de Medeiros, o Carioca, também faz a sua parte, contribuindo de forma voluntária com cortes e tinturas. Quando começou o trabalho, a associação tinha apenas 38 integrantes. A maioria usava lenço na cabeça. Quem tinha peruca era de cabelo sintético, que irrita a pele, além de esquentar muito, em especial no clima quente do Amapá. “A mudança de visual capilar vem de uns quatro anos para cá”, disse. “E as perucas delas precisam ser mais folgadas que o habitual, para não machucar a cabeça.” Carioca fez questão de participar da abertura dos trabalhos do mutirão.


Ao final da série de consultas, a equipe médica passou horas avaliando cada caso, com base nas fichas dos pacientes e em fotografias tiradas pela polícia científica do Estado. Os diferentes ângulos das vítimas de escalpelamento foram projetados em um telão e discutidos por todo o grupo. Em relação à possibilidade de realizar cirurgias reparadoras no futuro próximo, os resultados foram animadores. Os cirurgiões concluíram que, dos 87 pacientes atendidos, 85% têm condições de se beneficiar de procedimentos cirúrgicos. Deles, 25 devem receber próteses sintéticas para substituir orelhas perdidas no acidente. Quanto ao impacto do escalpelamento na saúde dos pacientes, os exames apontaram um quadro preocupante. “Cabelo é proteção térmica, não é só beleza”, afirma o cirurgião plástico Luciano Ornelas Chaves. “O escalpelamento tira a proteção e cria condições para que um tumor maligno se instale na região craniana.” Uma das pacientes examinadas foi levada imediatamente para o hospital, por apresentar um tumor de grandes proporções na cabeça. Outros 20 pacientes estão com lesão no couro cabeludo e, devido à suspeita de ocorrência de tumores malignos, foram encaminhados para fazer exames de tomografia e biópsia. Com esses resultados, a ameaça de câncer torna ainda mais complexa a triste saga dos escalpelados da Amazônia.




Raiane Amorim Nunes, 12 anos
Muito tímida, Raiane sorri sem mostrar os dentes e se esconde atrás da mãe quando as pessoas tentam conversar com ela.
De vez em quando, ajeita a peruca enfeitada por presilhas. Em seguida, volta a prestar atenção a tudo o que acontece ao seu redor. Há seis anos, ela viajava com os pais de Marabá para o igarapé Uruá, onde moram, quando acordou com vontade de fazer xixi. Junto com a mãe, foi até a popa do barco. Antes de subir no beiral da embarcação, colocou o prendedor de cabelos perto do eixo que transfere a força do motor à hélice. “Depois, ela se abaixou para pegar o prendedor e só ouvi os gritos”, relembra a mãe, Maria José. Eram sete horas, estavam na metade do caminho. O dono do barco não quis retornar à capital. Em um igarapé próximo, a família conseguiu socorro e Raiane chegou a Macapá às 14 horas. Pouco depois, estava na sala de cirurgia, sem parte do couro cabeludo, da orelha e da sobrancelha esquerdas. Ao citar pais que abandonam filhos acidentados, Maria José ressalta que esteve o tempo todo ao lado da filha. “Na verdade, abandonei o mais novo”, afirma. “Desmamei para cuidar de Raiane.” Quando a repórter anota no bloquinho o nome do menino – Clebison –, Raiane finalmente fala: “É com K!”.




Maria do Socorro Damasceno, 30 anos
Socorro é uma guerreira. Vítima de um escalpelamento brutal aos 7 anos, ela jamais se conformou com a ideia de ficar segregada do resto do mundo. Tinha 24 anos quando soube de um caso similar ao seu e procurou contato. Com o gesto, começou um movimento que tirou já 117 pessoas do isolamento social. “Tenho vontade de reconstruir as minhas sobrancelhas e as orelhas”, diz. “Se eu não conseguir, não vou ficar magoada. Essa é a minha identidade.” Como já perdeu as contas de quantas cirurgias fez, Socorro sabe que a medicina tem limites. Sabe também de suas conquistas. “Eu não me olhava no espelho, não me pintava”, conta, maquiada, com as sobrancelhas desenhadas a lápis. Em seguida, chora muito ao relatar o acidente, no barco de pesca no qual os pais ganhavam a vida, em companhia dos nove filhos. “Eu era a única que tinha cabelão. Era loiro, loiro mesmo”, conta. “Levantei as tábuas que protegiam o motor para ver como funcionava.” Hoje, casada com um vendedor de frutas, Socorro mora em Macapá e, de tempos em tempos, enfrenta períodos de depressão. “Mas já conquistei muito”, ressalta. “A única barreira é que eu não consigo passar na frente de colégio com crianças na porta.”



Rosinete Serrão, 34
Atual presidente da associação de vítimas de escalpelamento, Rosinete acredita que só pode amenizar um pouco as marcas do acidente que sofreu aos 20 anos. “Como foi escalpelamento total, não dá para fazer muita coisa”, afirma. “Não tenho direito de andar com a cabeça descoberta”, completa, sinalizando que não pretende jamais tirar a peruca em público. Apesar dessa determinação, ela se apega à força interior para encarar o cotidiano: “A gente continua bonita. Só mudou a aparência física.” Logo depois do acidente, Rosinete teve muita dificuldade em aceitar a realidade. Abandonada pelo namorado, trocou por Macapá a comunidade em que vivia com a família e trabalhava como professora. Durante um ano, ficou hospedada na casa de uma enfermeira: “Nessa época, eu só pensava em me matar. Pegava a faca, mas não tinha coragem de enfiar no corpo.” Mais tarde, grávida do “primeiro que apareceu”, criou a filha sozinha, trabalhando, no começo, como doméstica. Depois, passou a vender roupas e bijuterias em consignação. Hoje, faz Pedagogia com bolsa concedida por uma faculdade particular. “Quero trabalhar na gestão de uma escola”, adianta. Com o novo namorado, integrante da associação que preside, Rosinete planeja formar família e construir uma casa de alvenaria. O terreno já foi comprado.




Deuzane Cortes de Souza, 32 anos
Tomar banho no rio é o maior desejo de Deuzane. Há 11 anos ela não mergulha, por vergonha de mostrar a cabeça parcialmente escalpelada. “O mais importante é o cabelo”, diz. “Quero fazer uma cirurgia reparadora para ficar mais normal.” O acidente que mudou a vida de Deuzane aconteceu depois de uma festa que tinha ido com o irmão mais velho. De madrugada, navegando de volta para casa, ela deitou-se em cima de um banco. “Escorreguei e o meu cabelo, que era bem preto, ficou preso no eixo em movimento”, lembra. Quando desligaram o motor, parte do couro cabeludo e a sobrancelha esquerda haviam sido arrancadas. Logo depois do acidente, o namorado de Deuzane a deixou. “Eu não tinha vontade de nada”, conta. “As pessoas faziam caçoada de mim.” Quando completou 23 anos, a situação começou a mudar. Primeiro, ela conheceu Benedito, que trabalha com extração de açaí, e desde então estão juntos: “Ele me apoia muito”. A vida de Deuzane, porém, era restrita à casa na ilha de Tucunaré (PA), onde mora. Poucos anos atrás, ela soube pelo rádio que existiam outras mulheres como ela em Macapá. Não hesitou em deixar a ilha para conhecer as “meninas”. Desde então, faz o trajeto de seis horas de navegação quase todos os meses: “Agora tenho amigas”.



Marcilene Mendes Rodrigues, 25 anos
Quando criança, Marcilene adorava pentear os cabelos diante do espelho. Até hoje ela ainda passa horas contemplando o próprio reflexo, mas agora se preocupa em disfarçar as perdas sofridas em uma ilha perto de Breves (PA), onde morava. Aos dez anos, ela jogava futebol na beira do rio quando o barco do pai “fugiu”. Marcilene e o irmão mais velho entraram no rio e recuperaram a embarcação. O irmão ligou o motor e Marcilene se agachou para tirar a água que entrara no barco pouco antes. Acabou presa pelos cabelos no eixo do motor. “Meu pai teve que pegar a faca para cortar”, lembra. Além do couro cabeludo, o acidente afetou sua sobrancelha direita e deixou cicatrizes. Há três meses em Macapá, Marcilene encontrou apoio nas “meninas” da associação e usa com charme a peruca que ajudou a confeccionar. Tem muitos planos – voltar a estudar, encontrar um trabalho, buscar os dois filhos que ficaram com uma tia em Belém (PA). Com o humor oscilante, não consegue colocar nenhum dos planos em prática, mas seus olhos brilham ao falar da possibilidade de fazer uma cirurgia: “Se der para ajeitar ao menos a sobrancelha e a cicatriz, já está ótimo”.



Luís Eduardo Freitas Gonçalves, 35 anos
Ainda adolescente, Luís começou a trabalhar em embarcações pelos rios da Amazônia. Em 2005, durante uma inspeção no barco que prestava serviço, um oficial da Marinha discorreu sobre prevenção de acidentes e contou que havia tantas mulheres vítimas de escalpelamento que algumas delas estavam se reunindo em Macapá. “Eu me apresentei a ele e pedi o endereço”, lembra Luís, que raramente tira o boné em público. Só então o oficial percebeu que estava diante de mais uma vítima. Luís tinha apenas três anos e cabelos nos ombros quando a mãe pediu à empregada para buscar uma porção de açaí na geladeira de um parente. “Naquele tempo, a gente não tinha geladeira”, explica Luís, que entrou no barco da família, conduzido pela empregada. Na volta, estava “secando a água” que se formara em torno do motor quando escorregou: “Aí, aconteceu a fatalidade”. Depois de oito meses no hospital, ele voltou para casa, mas jamais se livrou do apelido dado por outras crianças – “Pelado”. “Sou mais conhecido por este nome do que pelo meu. Isso me incomoda muito”, assume. Hoje, piloto de embarcação, Luís não perde nenhuma reunião importante do grupo de vítimas, embora tenha de navegar quase dois dias seguidos de sua casa, na região de Breves (PA), para chegar à Macapá.



Raimunda de Oliveira, 49 anos
Raimunda não esconde a alegria diante do mutirão de cirurgiões plásticos organizado para avaliar, entre outros casos, as sequelas do escalpelamento que sofreu há 12 anos. “Estou muito feliz com todo esse apoio”, diz. “A primeira cirurgia que fiz ajeitou um pouquinho, mas quero melhorar. Meu olho ficou muito repuxado”. Mãe de oito filhos, Raimunda viajava como passageira de um barco entre sua casa, à beira do rio Vila Nova, e a cidade de Mazagão, no Amapá. Como é costume na região, pegou uma cuia e começou a tirar a água que se acumulava no interior do casco. Os cabelos de Raimunda, que batiam na altura da cintura, se enrolaram no eixo do maquinário, provocando um escalpelamento total. Onze meses depois, quando recebeu alta do hospital, o marido tinha saído de casa. “Ele só deixou uma rede”, conta. “Procurei a Justiça e consegui ficar com a casa.” Raimunda terminou de criar os oito filhos com uma dieta à base “do peixinho e do açaí” e com a renda do próprio trabalho – foi servente em uma escola. Uma assistente social contou que em Macapá existiam pessoas com problemas similares: “Foi muito bom saber que eu não era a única”.





Trindade Gomes, 43 anos
“O Zé de Alencar nos recebeu na porta. E o Lula perguntou qual era a minha escolaridade”, conta Trindade, sobre a audiência que teve em Brasília em 2007, no gabinete do então presidente da República. “Só fiz até a terceira série, mas sei me defender.” Na ocasião, ela integrava um grupo de mulheres em busca de apoio para a lei que prevê a proteção do eixo do motor das embarcações. Trindade é daquelas pessoas que aprendeu a se defender à força. Aos 7 anos, ela foi abandonada pelo pai no hospital após se acidentar no barco da família, em Portel (PA). Meses depois, integrantes da comunidade conseguiram interná-la em um hospital público da capital, Belém. Trindade só teve alta aos 14 anos, quando voltou sozinha para casa, cheia de cicatrizes e sem cabelos. Foi rejeitada novamente. Abrigada pela família de um “gringo”, começou a trabalhar e, mais tarde, montou oficinas de costura. Em 2000, após largar um marido violento, mudou-se com suas máquinas e três filhos para Macapá, onde se estabeleceu no comércio e ajudou a fundar a associação de vítimas de escalpelamento. Das discriminações sofridas, a que mais sentiu ocorreu em Teresina (PI): “Estava com um filho num restaurante e o dono pediu que mudássemos de sala. Um cliente dele não queria almoçar olhando para o meu rosto”.