No caso dos pais percebam que seu filho tenha esse perfil, deverão tomar algumas providências. Segundo Linda Kreger Silverman, especialista do US Department of Education (Departamento de Educação dos Estados Unidos), os pais têm um papel fundamental no desenvolvimento dessas crianças.
São eles os que devem entrar em contato com o educador da criança, a escola, e pedir uma orientação. Seguramente, depois de uma avaliação do caso, os docentes passarão a criança à observação de um orientador, e se for o caso, a um especialista. Se realmente se confirmar que a criança é superdotada, não a preocupe, porque receberão toda a orientação possível.
Continuar trabalhando para o desenvolvimento da criança superdotada
Se seu filho tem um coeficiente intelectual superior, isso deve ser detectado mais cedo possível. Os especialistas recomendam prestar atenção aos padrões das crianças superdotadas para captar quando têm entre 3 e 8 anos e atuar sequentemente.
Estas crianças podem ter problemas sociais quando não recebem um tratamento adequado. O psicólogo Kenneth Shore, especialista em educação para superdotados, diz que estes pequenos podem ter interesses distintos dos seus companheiros. “Não é de surpreender que os superdotados se sintam deslocados dos seus colegas e incompreendidos pelos seus professores. Se a educação que recebem não se ajusta às suas necessidades, tornam-se inativos, distraídos e têm uma má conduta”., assegura Shore. De acordo com Shore, os professores às vezes se equivocam e crêem que essas crianças têm problemas de aprendizagem. Segundo o especialista, um exemplo dessa situação foi experimentado por Albert Einstein: quando o prêmio Nobel de Física tinha 12 anos, seus professores determinaram que era lerdo para aprender. Por isso, Einstein tinha as piores lembranças da escola.
Os filhos superdotados devem estudar separados das outras crianças?
Os programas para as crianças superdotadas têm gerado muita controvérsia. “Alguns os criticam por serem elitistas e mandarem uma mensagem de mediocridade para aqueles que não foram considerados superdotados”, diz Shore. Ainda que não seja certo segregar, é conveniente que essas crianças recebam uma atenção especial. Shore, que foi psicólogo escolar durante 20 anos, recomenda que as crianças vão a uma escola normal, mas que invistam mais horas de estudo que os demais em programas de aprendizagem enriquecidos. Para isso, o educador e a família devem formar uma equipe para acompanhar de perto os avanços do pequeno.
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