A mente que mente é regador de ilusões não faz proliferar jardim...

Amigos que agente faz por ai...

quinta-feira, dezembro 31, 2015

Livro de Poesias para a sala de aula


Esta é a Maria ela tem 12 anos é uma jovem escritora Poesias de Maria e seu primeiro livro são 55 poesias para sala de aula para serem trabalhadas na alfabetização desde crianças até adultos,ensino fundamental I e II tbm e também ótimas para trabalhar temas transversais.Segue uma amostra








Maria 

O Passarinho

 Um ou dois dentro do ninho...
 Estou falando do passarinho!
 O dia todo ela vai procurar,
 Alguma coisa para ciscar.

 Depois ele começa a cantarolar,
 Uma cantiga de arrasar!
 E o seu ovinho?
 Dele nasce um filhotinho!

 Pula dá árvore, tenta voar!
 Cai no chão e começa a gritar...
 A mãezinha vai resgatar,
 E uma bronca ele vai levar!

 Quando se torna grande, o passarinho.
 Bate ás asas com carinho,
 E sai de pouquinho,
 De seu ninho...

 A mãe e o pai:
 Querem saber, para onde ele vai?
 É muita emoção,
 Bate firme, o coração...
 Quando ele, canta a primeira canção!


 Quem tiver interessado pode entrar em contato pelo email.

quinta-feira, novembro 26, 2015

O Governo Estadual desafia o judiciário

Estado manda cortar fornecimento de água nas escolas ocupadas, envia PM e articula grupos para pressionar os estudantes
O Acórdão do julgamento dos pedidos de reintegração de posse das escolas estaduais da capital, realizado no dia 23/11 pela 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo é claro quando resume a negativa da liminar ao Governo Estadual: 
“Alegada invasão de prédios escolares. Pretensão à emissão de ordem liminar de reintegração de posse. Inadmissibilidade, por não se ver claramente presente a intenção de despojar o Estado da posse, mas, antes, atos de desobediência civil praticados no bojo de reestruturação do ensino oficial do Estado objetivando discussão da matéria. Antecipação de tutela recursal denegada, processando-se o recurso.”

Outros pedidos de reintegração de posse de escolas em municípios da Grande São Paulo e do interior tem sido negados ou adiados, com base no mesmo entendimento.
O Governo do Estado não tem apoio das comunidades escolares para a seu projeto de “reorganização”, nem da maioria da população (pesquisa do instituto Datafolha mostrou uma rejeição de 59% a essa decisão do Governo) e não tem apoio das universidades paulistas.
Incapaz de oferecer respostas adequadas a esses setores, o Governo apelou ao judiciário para o uso da força contra adolescentes e crianças que ocupam as escolas. Também não obteve o apoio do poder judiciário, que considerou que não houve diálogo com as partes envolvidas.
Entretanto, a única linguagem que este Governo conhece é a da truculência e do autoritarismo. Em vez de dialogar, como propõem os desembargadores do TJSP, suspendendo todo o processo para que a questão seja debatida e, sobretudo, abrindo mão de fechar escolas, que é um verdadeiro crime, o Governador mandou cortar o fornecimento d´água das escolas ocupadas e envia a todo momento a Polícia Militar para fazer intimidações e até invadir algumas unidades escolares, sem que tenham mandado para isto.
O Governo Estadual está agindo ilegalmente. Ao lado disso, grupos de pessoas não identificadas têm comparecido em algumas escolas, numa postura ameaçadora contra as ocupações. 
Vale lembrar que no acórdão do julgamento dos pedidos de reintegração de posse o Tribunal de Justiça considerou as ocupações das escolas “expressões de desobediência civil frente à autêntica violência cívica de que se consideram vítimas os manifestantes.”

O movimento contra o fechamento de escolas e contra toda essa bagunça que o Governo está fazendo nas escolas estaduais. Nesta sexta-feira, 27/11, a partir das 14 horas, estaremos no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista, para denunciar e dizer um basta a tanta prepotência e autoritarismo."
Maria Izabel Azevedo Noronha Bebel

Como interpretar um texto Técnicas podem ajudar candidato a ter um bom desempenho na prova de concurso.




O hábito da leitura é fundamental durante a preparação para qualquer concurso público. Mas para uma disciplina específica é ponto chave para que os candidatos consigam o maior número de acertos.


A interpretação de texto é o coringa que pode decidir uma vaga porque tem grande peso nas provas. E, se o candidato vai bem na maioria das disciplinas e mal em interpretação, dependendo do concurso, ele é desclassificado.

“Não existe texto difícil, existe texto mal interpretado”, define Cláudia Beltrão, professora de português do curso preparatório de São Paulo Central de Concursos.
Segundo ela, apesar de muitos textos serem extraídos de jornais e revistas, no exame, o candidato, por mais que esteja habituado a ler artigos e reportagens, se sente pressionado para acertar a questão e acaba criando uma barreira que o impede de ver o texto como algo comum. Por isso, muitos ficam "apavorados" na hora da prova.

“O texto é como uma colcha de retalhos. Por isso, o candidato deve dividi-lo em partes, ver as idéias mais importantes em cada uma e enxergar a coerência entre elas”, diz Cláudia.

Outra técnica que ajuda, de acordo com a professora, é procurar dentro do texto as respostas para as expressões "o que", "quem", "quando", "onde", "por que", "como", "para que", "para quem", entre outras. “Essa busca por respostas é uma forma de o candidato conversar com o texto e deixar a leitura mais clara”.

  • Errando é que se aprende
No concurso, segundo Cláudia, o candidato muitas vezes não consegue enxergar que na alternativa correta está escrito de forma diferente o mesmo conteúdo do texto.

“Isso é decorrência da falta de hábito de leitura. Por isso, é fundamental que o candidato faça exercícios de interpretação todos os dias durante o estudo. Só errando é que ele vai aprender”.

O treino, diz a professora, pode ser feito com livros e apostilas ou com provas anteriores, de preferência da mesma organizadora responsável pelo concurso que o candidato irá prestar.


A professora de português diz que o candidato deve ficar atento ao enunciado das questões e à forma como devem ser respondidas. As questões de interpretação são de múltipla escolha ou de certo e errado. E no enunciado a organizadora pode pedir que seja assinalada a alternativa incorreta. “O candidato condicionado a procurar sempre a resposta certa acaba errando”, adverte.


Cláudia recomenda ainda que os candidatos leiam as questões antes do texto. “Assim, ele define uma linha de raciocínio e, à medida que lê o texto, já busca as respostas”.


“Os organizadores sabem que interpretação de texto é o ponto fraco de muitos candidatos. Por isso, quanto mais treino, mais 'maldoso' o candidato fica”, diz.


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É muito comum, entre os vestibulandos ou candidatos a um cargo público, a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a tais concursos.

Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos.

TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).

CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

INTERTEXTO -  comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO -  o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua idéia principal. A partir daí, localizam-se as idéias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
  
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
  
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
  
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.
  
3. COMENTAR - é relacionar  o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.   
  
4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.

5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras, mantendo seu sentido original.

Para interpretar de forma adequada, dependendo do texto, fazem-se necessários:

Fazem-se necessários: 
  
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
  
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;

c) Capacidade de observação e de síntese; 
  
d) Capacidade de raciocínio.


INTERPRETAR   x   COMPREENDER  
INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA
• Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
TIPOS DE ENUNCIADOS 
• Através do texto, INFERE-SE que...
• É possível DEDUZIR que...
• O autor permite CONCLUIR que...
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que...
• Intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
- TIPOS DE ENUNCIADOS:
• O texto DIZ que...
• É SUGERIDO pelo autor que...
• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação...
• O narrador AFIRMA...
  
ERROS DE INTERPRETAÇÃO
 
a) Extrapolação ("viagem"): Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado idéias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
  
b) Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de idéias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. 
  
c) Contradição: Não raro, o texto apresenta  idéias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas  e, conseqüentemente, errando a questão.

Dicas para interpretação de texto:

01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;

02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 
(Procure, através do contexto, entender o sentido da palavra)

03. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;

04. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;

05. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;

06. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;

07. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;

08. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;

09. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;

10. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;

11. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;

12. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;

13. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;

14. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;

15. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;


________________. Como ler e entender bem um texto.  Manual de Estudos: curso oficial. Juiz de Fora: Grafcom, 2011, 159 p. 
CAVALLINI, Marta. Como vencer o ''pânico'' da interpretação de textos.  G1. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL159739-9654,00.html. Acesso em: 09/11/2012.

sexta-feira, outubro 23, 2015

COMUNICADO Nº 1.530, DE 22 DE OUTUBRO DE 2015. - dando validade aos diplomas e certificados obtidos em cursos e programas realizados à distância

COMUNICADO Nº 1.530, DE 22 DE OUTUBRO DE 2015.
 Ação Civil Pública movida pelo Ministério Pú- blico do Estado de São Paulo – Autos nº 00200923- 73.2009.8.26.0053-5ª VFP – DIPLOMAS OBTIDOS EM CURSOS À DISTÂNCIA.
O Secretário Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o trânsito em julgado da referida ação, torna definitivas as medidas adotadas através dos Comunicados nº 1342/2009 e 1343/2009, publicados no DOC de 03/07/2009, dando validade aos diplomas e certificados obtidos em cursos e programas realizados à distância, conferindo-lhes o mesmo tratamento dispensado aos cursos presenciais. Dessa forma, fica atribuído caráter definitivo às posses realizadas em caráter provisório, decorrentes de concursos de ingresso ou de acesso, bem como às transformações de cargos/ funções realizadas em caráter provisório em razão da apresentação de diploma obtido em curso à distância.
Publicado no DOC de 23/10/2015 pagina 44

Enem 2015

Para quem vai fazer o enem amanhã...boa sorte.

http://enem.inep.gov.br/

domingo, outubro 18, 2015

PROJETO LITERATURA DE CORDEL

Objetivo Geral
·         Ler, produzir e interpretar cordéis
·         Ampliar o conhecimento dos alunos quanto à leitura e à escrita, explorando diferentes caminhos para a formação dos leitores.

Objetivos específicos

·         Incentivar a leitura simbólica e visual de forma lúdica
·         Desenvolver e despertar o gosto pela leitura e o desenvolvimento das histórias com início, meio e fim
·         Aprimorar a leitura e a escrita
·         Desenvolver a produção de texto, focando um gênero, o cordel


Conteúdos conceituais

·         Origens da Literatura de Cordel no Mundo e no Brasil, principalmente no Nordeste Brasileiro.
·         O papel da literatura de cordel na formação da cultura regional do povo nordestino
·         Principais Cordelistas brasileiros
·         A linguagem do cordel: versos, estrofes, metro...
·         O que é xilogravura? Sua origem e inter-relação com a linguagem oral

Conteúdos procedimentais

·         Analisar a estrutura dos cordéis, observando sua organização em versos e a presença de rimas.
·         Identificar marcadores temporais e espaciais nos textos
·         Participar das interações que envolvam os usos da linguagem nas diversas situações do cotidiano escolar, escutando com atenção.
·         Ler e apresentar oralmente diferentes tipos de textos.
·         Contribuir para o desenvolvimento da oralidade dos alunos

Conteúdos atitudinais

·         Apreciar e valorizar o texto de cordel como manifestação popular.
·         Desenvolver comportamento leitor, valorizando diferentes gêneros textuais.
·         Desenvolver atitudes de escuta de textos, compreendendo seus possíveis significados e mensagens.
·         Perceber os muitos preconceitos decorrentes do valor social que é atribuído aos diferentes modos de falar.


 METODOLOGIA

·         Apresentação do gênero, literatura de cordel, através das leituras de algumas histórias, mostrando as gravuras, instigando a curiosidade dos alunos, destacando as características desse gênero.
·         Realizar pesquisas através dos sites pré-selecionados, guiados por um questionário para identificar a origem e os aspectos históricos da Literatura de Cordel.
·         Confecção de cartazes com os cordéis e xilogravuras para a diferenciação de cordel e quadrinha
·         Apresentar os principais nomes da Literatura de Cordel
·         Fazer um levantamento dos temas utilizados pelos cordelistas e discutir a forma como os apresentam.
·         Trabalhar a língua escrita e a linguagem do cordel
·         Ouvir diversos gêneros musicais que se utilizam de rimas (repente, Cordel do Fogo Encantado) relacionando com a literatura de Cordel
·         Desenvolver a competência comunicativa através de dramatizações de obras literárias.
·         Massinha: representação dos personagens nas massinhas
·         Recolher o material conseguido pela professora e pela turma, selecionando os que serão usados durante o desenvolvimento do projeto;
·         Pesquisar sobre o tema "Santos" para elaboração de folhetos de cordel.
·         Propor aos alunos que tentem expressar um tema qualquer na forma de versos
·         Produzir livreto coletivo, fazendo o uso dos conhecimentos adquiridos durante o projeto.
·         Organizar uma exposição dos trabalhos na própria escola, imitando a disposição tradicional das feiras nordestinas.



Avaliação

A avaliação será feita ao término do Projeto, considerando as apresentações orais e escritas dos alunos durante o processo criativo.
Também serão levados em conta o interesse e a participação dos alunos nas diversas atividades.

Produto final

Como ponto de culminância do "Projeto Cordel – Refletindo e escrevendo nossa cultura" pode ser uma feria cultural.






quarta-feira, outubro 14, 2015

Parabéns Professor...


Dia dos Professores...


AMA associação amigos dos autistas


PARTICIPE DESTA LUTA E CONVIDE A COMUNIDADE ESCOLAR

                             
  ATO PÚBLICO CONTRA O FECHAMENTO E REORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS. O GOVERNO DE SÃO PAULO GERALDO ALCKMIN VAI TRANSFERIR MILHARES DE ESTUDANTES DE ESCOLA SEM CONSULTAR A SUA FAMÍLIA.
    DIA 20/10/15
 13 HORAS – EM FRENTE AO TORRA-TORRA  - CALÇADÃO DE MAUÁ
   15 HORAS – PRAÇA DA REPÚBLICA – SP  (

Piaget, Vygotsky e Wallon – Tripé teórico da Educação


Jean PIAGET
Pesquisar como alguém incorpora um novo conhecimento, como o constrói foi o pontapé inicial de sua “teoria”. Postula que ao se deparar com algo novo, o indivíduo tenta remetê-lo a qualquer coisa com que já tenha tido contato, que já conheça. Imaginemos que nossa cabeça fosse um gavetão de arquivos, com várias pastas suspensas (que antigo, isto nem é mais usado!) onde categorizamos tudo aquilo que sabemos. Assim que temos contato com algo novo, é como se abríssemos este gavetão para procurarmos algo similar, parecido, nas pastas suspensas (categorias) que já possuímos, mas não encontramos nada similar. A esta primeira estranheza do novo, Piaget nomeou assimilação, isto é, reconhecer alguma coisa como diferente do que eu já conheço. A partir deste reconhecimento, do contato com a novidade, da experimentação, o indivíduo refina seus conhecimentos e incorpora uma nova informação, o que proporciona a criação de um novo conceito, nova categoria, o surgimento de uma nova pasta suspensa em nosso gavetão (ou a criação de uma subpasta). A esta nova partição criada, organizada, sistematizada Piaget chama de esquema.Incorporado novo esquema mental, assume-se a acomodação, que define um conhecimento aprendido, incorporado, introjetado.
Vejamos um exemplo:
Uma criança de dois anos e meio conhece diferentes cachorros: pretos, marrons, brancos, de pequeno, médio e grande portes, manchados, lisos, de pelo curto, de focinhos gelados, rabos grandes, etc. Já tem criado em seu gavetão o esquema mental “cachorro”. Numa determinada situação esta criança se depara com um cavalo. Abre seu gavetão mental e procura algo similar. O que tem de mais parecido é o “cachorro”. Neste momento chama o cavalo de “cachorro gigante, ou mamãe cachorro que comeu demais”, entre outras hipóteses. O que importa é que ela tentará “ligar” o cavalo aos animais que já conhece. Como seu repertório é pequeno, precisará lançá-lo ao conhecido: o cachorro. A intervenção de alguém mais experiente é essencial: é ele quem possibilitará novo olhar para este pseudo-cachorro, com perguntas que permitam desafios, problemas para a criança:
– Este animal é mesmo um cachorro? Perceba seu focinho. É igual ao do cachorro? E seu corpo, já tinha visto um cachorro deste tamanho? E as unhas? O rabo é do mesmo tamanho? Etc.
Enfim, questionamentos simples farão com que a criança perceba que este já não se trata de um cachorro, que ele não se enquadra neste esquema mental. Isto representa assimilação.
Depois de algumas experiências com cavalos, desenhos, leituras, visualizações, comparações a criança conseguiu criar nova categoria – cavalo. O reconhecimento do cavalo equivale ao conceito de acomodação. Agora a criança já sabe o que é cavalo e o que é cachorro.
Toda esta seqüência acontecida, do olhar algo novo a apreendê-lo, é o definido como processo de equilibração, para Piaget. Recapitulando:
1.Criança conhece cachorro – está na chamada zona de equilíbrio, de conforto.
2. É apresentada a um cavalo – tenta categorizá-lo como cachorro, mas não consegue, é diferente – zona de desequilíbrio, de desconforto.
3. De tantas experiências com um cavalo, aprende a categorizá-lo – zona de equilíbrio, de conforto novamente.

A função do professor nesta perspectiva é “desequilibrar os esquemas mentais do aluno”, oferecer desafio compatível àquilo que conhece. É necessário um mecanismo contínuo de sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos para perceber necessidades de intervenção.
Piaget organizou também os chamados estágios de desenvolvimento, que determinam o nível maturacional da criança, quais suas apropriações de acordo com seu tempo. Suas principais características:
1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos)
  • Período de percepção, sensação e movimento.
  • É regido pela inteligência prática.
2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos)
  • Função simbólica – linguagem – comunicação
  • Egocentrismo (reconhece, assume, percebe o seu ponto de vista)
  • Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação – finalismo
  • Jogo simbólico = faz de conta, imaginário
  • Animismo – características humanas a seres inanimados
  • Realismo – materializar suas fantasias
  • Artificialismo – explicar fenômenos da natureza através de atitudes humanas
3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)
  • Reorganiza, interioriza, antecipa ações
  • Diferencia real e fantasia
  • Estabelece relações e admite diferentes pontos de vista
  • Tem noções de tempo, velocidade, espaço, causalidade
4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)
  • Esquemas conceituais abstratos
  • Valores pessoais

Lev Semenovitch VYGOTSKY
Vygostsky tem como palavra-chave interação social, o que implica dizer que o desenvolvimento do indivíduo se dá através da relação com o outro, com o mundo.
O conceito de mediação simbólica trata do conceito de intermediação, da relação homem-mundo, que acontece através de duas formas:
a) Instrumentos: objetos, ferramentas criadas pela necessidade de intervenção do homem no mundo – ação. Se toda produção do homem é cultura, a encara como alargadora de possibilidades. Exemplo: o homem precisava percorrer grandes distâncias, inventou o avião, o navio, claro que o que não está em questão é o tempo que se levou para a constituição final destas invenções, mas sim, da necessidade atendida através da idealização.
b) Signos / símbolos: são representações. Exemplo: o símbolo de masculino e feminino. Sentido, significado objetivo. Esta é a primeira categoria. Na segunda, os símbolos demandam abstrações mais elaboradas, internalizadas, reflexivas. Exemplos: noção de tempo. E quando dizemos a palavra mesa. Uma pessoa que escuta já traz em sua memória um desenho qualquer de mesa, a idéia do que é uma mesa, para que ela serve.
A linguagem, contemplada como instrumento do pensamento, tem duas funções:
Comunicação: expressão, intercâmbio social.
Categorização: de classificação, conceituação do mundo: representa inteligência prática.
Zona de desenvolvimento proximal
Conceitos atrelados: conhecimento real e conhecimento potencial
Conhecimento real é aquele em que há o domínio, aquilo que se conhece, sabe, articula. É passado. Exemplo: sei fazer arroz.
Conhecimento potencial é aquele que se pode dominar com a ajuda de outro mais experiente, por exemplo: apesar de saber fazer arroz, só consigo fazer risoto com a ajuda de minha avó, pois ela organiza toda a seqüência da receita para que eu não me perca.
A distância entre o conhecimento real e o conhecimento potencial é chamada de zona de desenvolvimento proximal. É o “lugar imaginário” onde o professor deve atuar no aluno. Se tivermos 42 alunos numa sala de aula, teremos 42 z.d.ps diferentes.

Henri WALLON
Defendeu a idéia da compreensão da criança completa, concreta, contextualizada, vista de forma integral, isto é, não mais encarada como um adulto em miniatura, mas sim, como um ser numa etapa de especificidades. Segundo ele são quatro os campos funcionais que visualizam a criança de modo “integrado”:
1. As emoções: manifestação afetiva, relação = interação criança e meio onde está inserida.
2. O movimento: primeiro sinal de vida psíquica. Vislumbrada em duas dimensões:
a) expressiva: base das emoções, de expressão.
b) instrumental: ação direta sobre o meio físico, concreto. Voluntário.
3. A inteligência1º momento = sincretismo = misturar as coisas, confusão = não separa qualidade do objeto. Exemplo: criança de dois anos que tem um colega cujo nome da mãe é o mesmo da sua, não aceita a idéia (o nome Maria é da sua mãe, não da mãe do outro).
Com as experimentações da criança sobre o mundo, progressivas diferenciações ocorrem, o que proporciona o ampliar de seu repertório de categorizações. Isto não quer dizer que nunca mais, após a infância, estejamos sujeitos ao “sincretismo”. As grandes invenções, as diferentes idéias surgem de momentos de sincretismo, de mistura, de confusão, de possibilidades, de criatividade.
2º momento = pensamento categorial = conceitual (acontece na idade escolar) possibilidade de pensar o real por meio de categorias, diferenciações, classificações.
4. A contrução do “eu” como pessoa: Como constrói a consciência de si.  Inicialmente o indivíduo está na fusão emocional – No útero materno, necessidades alimentares ou posturais têm satisfação automática. Pós nascimento mamãe e bebê ainda são encarados como um todo, o que representa para WALLON alto grau de sociabilidade – ela e outro = um só, para depois o indivíduo perceber-se enquanto único, o que nomeiaprocesso de individuação.
É caracterizado de duas formas:
– imitação do outro = maneira de “incorporar o outro”, o outro como modelo, referência.
– negação do outro = para perceber o limite “eu-outro” manifesto meu ponto de vista através de condutas de oposição, o que representa a expulsão do outro em si mesmo.
Picos desta constituição acontecem com 3 e 13 anos, aproximadamente, apesar da considerar que esta diferenciação “eu-outro” nunca é completa, total, ocorre durante toda a vida.
Pode-se assumir, segundo WALLON que a relação destes quatro campos funcionais não é sempre de harmonia, mas sim, de conflito.
Fonte: http://walkiriaroque.com/2010/11/20/piaget-vygotsky-e-wallon-tripe-teorico-da-educacao-2/