A mente que mente é regador de ilusões não faz proliferar jardim...

Amigos que agente faz por ai...

domingo, maio 26, 2013

Programa TV Cela - entrevistado sociólogo Mario Miranda




Esse vídeo vai especialmente para os colegas (educadores e outros) que desenvolvem seus trabalhos dentro dos cdp,observem a fala do Mario ao que se refere " uma segunda chance" e reflitam!







domingo, maio 12, 2013

APESAR DE ..... A LUTA DEVE CONTINUAR !!!


Mário Klettemberg


Na última sexta-feira (10/05 ) em assembleia na Avenida Paulista em São Paulo, mais precisamente no vão livre do MASP, de forma desrespeitosa, a direção majoritária do sindicato dos professores – APEOESP – anunciou o final da greve iniciada em 19 de abril. Apesar da grande maioria dos presentes, optarem pela continuidade da greve, a presidenta do Sindicato anunciou resultado contrário ao deliberado pela assembleia, promovendo e provocando muita indignação.

Infelizmente, não conseguimos que os itens da pauta de reivindicações fosse atendida pelo governo, o que nos deixa muito chateados e preocupados, pois o governo sinaliza que não medirá esforços para não nos atender.

Infelizmente, mais uma vez, grande maioria dos professores ainda não conseguiu entender que as possibilidades de vitória, só se dão com a participação conjunta, nos atos, assembleias regionais e estaduais, enfim tomando as ruas para denunciar o descaso com a educação pública no estado. Não é na sala dos professores e nos corredores escolares que nossa indignação tem de ser colocada, pois ali, naquele muro das lamentações, não seremos vistos e nem ouvidos.

Infelizmente, a grande maioria de nossos professores carece de uma melhor formação política que lhes permita entender esse momento histórico em que estamos inseridos, com tantas mazelas, principalmente no que tange a questão educacional e, por isso, não sabem ou não querem ajudar a estancar essa ferida que cresce cada vez mais.
Infelizmente nosso sindicato, tem chamado seus sindicalizados somente na hora das greves ou paralisações, não se preocupando em usar sua estrutura, que não é pequena, para ajudar na formação crítica de nossos professores, com eventos e cursos de formação ( palestras com temas específicos ) ao longo de todo o ano , em suas subsedes ou até mesmo por região, onde estão inseridas grandes unidades escolares.

Construir um sindicato ainda mais forte e bem mais atuante cabe a todos nós professores. Se há críticas, e , elas existem, na forma de condução e atuação, é lá dentro dele que devemos expor. Se tivermos ideias de melhorá-lo, é lá dentro dele, nas reuniões, que devemos colocá-las e nos posicionarmos. Cada professor, em todo o estado, é a APEOESP. O sindicato são as pessoas, os professores e não apenas a sigla ou sua direção.

Os erros e acertos da APEOESP, também são de nossa responsabilidade. Criticar apenas de forma isolada e longe do sindicato, em nada ajudará na sua melhora e transformação e, conhecê-lo profundamente, suas instâncias, suas tendências, a disputa política interna, saudável e democrática, é o primeiro passo para quem sabe, conseguirmos mais e mais vitórias. Cada professor precisa e deve saber que as conquistas, por mais que pareçam pequenas, são sempre possíveis, desde que lute com garra e determinação.

Apesar de tudo, a greve iniciada em 19 de abril, traz uma esperança enorme, pois a participação espontânea de pais e alunos em todo o estado mostra que o projeto de educação, ora aplicado aqui em São Paulo, não está produzindo os resultados esperados e os índices educacionais mostram isso. Cabe a todos nós professores, participarmos com mais afinco e se somar com o restante da sociedade para denunciar , e apontar soluções, com todo o descaso que há em relação a educação.

Não basta parte da sociedade querer que haja mudanças e a maioria dos professores não descruzarem os braços e continuar a fazer o jogo do governo que é manter as crianças e jovens dentro das salas de aula, a qualquer custo, se preocupar com a qualidade do ensino que lhes é dada.
Terminada a greve, aliás, apenas uma batalha, pois a guerra continua a ser travada, torna-se necessária uma grande reflexão por parte de todos, dos que participaram ativamente ( comandos de greve, visita nas escolas, etc.) e dos que não participaram . 
O que fazer para frear as ações do governo que sucateia cada vez mais a educação? 

Temos que sentar à mesa e discutir os meios de organização que nos levará a fazer o nosso sindicato se fortalecer mais ainda, pois ainda é o nosso melhor instrumento de organização e de luta para fazer o enfrentamento frente às adversidades.

Oxalá, consigamos nos fortalecer, pois a sociedade espera e deseja de nós que os ajudemos a ter uma educação pública, laica e gratuita, que leve as nossas crianças e jovens a se tornarem os cidadãos e cidadãs de amanhã.

5 razões científicas que mostram por que pais homossexuais são excelente


by Lisiane Pohlmann
banksy_29Imagem: Banksy
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A Academia Americana de Pediatria divulgou recentemente (21 de março) seu apoio ao casamento homossexual, bem como a assistência social completa e direitos de adoção para casais do mesmo sexo.
“Crianças prosperam em famílias que são estáveis e que oferecem segurança permanente, e a maneira de fazer isso é através do casamento”, disse Benjamin Siegel, coautor da declaração política. “A AAP acredita que deve haver igualdade de oportunidades para todos os casais acessarem a estabilidade econômica e apoio federal a casais casados para criar filhos”.
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece desde 2011 a equivalência das uniões entre homossexuais e heterossexuais para a formação de uma família. Já a primeira adoção feita por casais homossexuais foi concretizada em 2005.
A pesquisa científica sobre filhos de casais homossexuais é um campo emergente, mas, até agora, a evidência está do lado da AAP e dos juízes que concedem adoção a essas famílias. Conheça cinco razões pelas quais os pais homossexuais costumam fazer um excelente trabalho em criar seus filhos:

5. Eles escolhem ter filhos

Casais heterossexuais frequentemente têm bebês “oops” – ou seja, filhos “indesejados”. Segundo o Instituto Guttmacher, cerca de metade das gestações nos EUA não são planejadas, e cerca de metade dessas gestações não planejadas acabam em nascimento, não aborto.
Pais de bebês não planejados podem fazer um bom trabalho os criando, é claro, mas alguns estão em circunstâncias terríveis – são famílias de baixa renda, muitas vezes sem condições de dar o suporte necessário a criança.
Os casais homossexuais, em contraste, geralmente passam por um processo extenso quando pretendem ter bebês. Eles têm que superar diversas dificuldades e limites biológicos para adotar, encontrar barrigas de aluguel ou doadores de esperma ou usar métodos de fertilização in vitro. Após perseverar através desses desafios, pais gays “tendem a ser mais motivados, mais comprometidos do que os pais heterossexuais, em média, porque eles escolheram ser pais”, explica Abbie Goldberg, psicólogo da Universidade de Clark em Massachusetts (EUA).
Assim, o desempenho do grupo de pais gays não é tão distorcido por pessoas que caíram acidentalmente na paternidade ou maternidade e não estavam preparados para ela.

4. Eles ajudam os mais necessitados

Pais gays são um grande recurso para as crianças que aguardam adoção, especialmente os casos mais necessitados. Em outubro de 2011, o Instituto de Adoção Evan B. Donaldson (EUA) descobriu que 60% dos pais gays adotavam crianças de diferentes raças das suas, o que é importante, porque as crianças de minorias têm dificuldades para sair do sistema de adoção. E 25% das crianças colocadas com pais adotivos gays ou lésbicas tinham mais de três anos – também uma faixa etária difícil de ser adotada. Mais da metade das crianças tinham necessidades especiais.
Um relatório de 2007 do Instituto Urbano (EUA) concluiu que mais de metade dos homens homossexuais e 41% das lésbicas nos Estados Unidos gostariam de adotar. É um número enorme de pais em potencial, que supera as mais de 100 mil crianças adotáveis presas em lares hoje no país.
No Brasil, um estudo feito pelo demógrafo Reinaldo Gregori tendo como base os dados do Censo 2010 revelou uma surpreendente taxa de casais do mesmo sexo no Brasil que já têm filhos: 20%. A pesquisa também mostrou que, enquanto apenas 34% dos chefes de família heterossexuais possuem mais de dez anos de estudo, entre os casais homossexuais declarados esse número chega a 67% e seu rendimento financeiro médio, de 5.200 reais, é quase o dobro. Ou seja, não há dúvida de que casais homossexuais são importantes (e talvez até mais adequados) para dar carinho e suporte a milhares de crianças brasileiras que foram abandonadas pelos mais diversos motivos.

3. Eles promovem a tolerância

Essa é considerada uma vantagem de se ter pais gays pelas próprias crianças criadas por eles: filhos de casais homossexuais dizem que sua educação ensinou-lhes a ter mente aberta e empatia.
Em um estudo de 2007 publicado no American Journal of Orthopsychiatry, Goldberg entrevistou 46 adultos que cresceram com pelo menos um pai gay. 28% dos entrevistados mencionou independentemente que eles sentiam que sua criação os havia tornado mais tolerantes. “Homens e mulheres sentiram como se estivessem livres para buscar uma ampla gama de interesses”, afirmou Goldberg. Ou seja, eles não foram sujeitos a estereótipos dos mais básicos, como “você não pode fazer isso, isso é coisa de menino”, ou “isso é coisa de menina”.

2. Seus filhos vão bem na escola

Uma revisão de todos os estudos existentes sobre pais do mesmo sexo e seus filhos publicada em 2010 constatou que as médias de notas acadêmicas (GPA, em inglês) eram iguais entre crianças de lares heterossexuais e homossexuais.
Em um estudo comparando adolescentes que vivem em ambos os tipos de famílias, meninos de mães lésbicas tinham uma média de GPA de 2,9, em comparação com 2,65 para os meninos de pais heterossexuais. Meninas adolescentes criadas por duas mães tiveram um GPA médio de 2,8, em comparação com 2,9 para meninas criadas por uma mãe e um pai (como mais lésbicas do que homens gays têm filhos, estudos sobre elas são mais comuns).
Outra análise descobriu que a taxa de atividades delinquentes, tais como furtos ou brigas, em crianças de mães lésbicas e pais heterossexuais era a mesma.
Em maio de 2012, um estudo publicado no Journal of Marriage and Family descobriu que as crianças de famílias do mesmo sexo tinham a mesma capacidade matemática do que crianças de famílias heterossexuais, mesmo controlando os dados por conta de fatores familiares, como divórcios.

1. Eles criam filhos confiantes

Muitos críticos da família centrada em pais homossexuais diz que as crianças sofrem bullying e não crescem com a mesma “tranquilidade” ou oportunidades, seja lá o que isso deveria significar. Nos itens anteriores, já vimos que elas são muito bem educadas e se dão bem academicamente. Esse item mostra que também são bem ajustadas psicologicamente.
Uma educação em uma casa de casais do mesmo sexo pode até dar às crianças um impulso de confiança. Em um estudo de 2010 publicado na revista Pediatrics, os pesquisadores examinaram crianças de famílias lésbicas planejadas, em que uma única mãe lésbica ou parceiras lésbicas decidiram ter filhos, em contraste com trazer crianças para uma nova relação a partir de parcerias heterossexuais anteriores. Como outros estudos de mães lésbicas, este não encontrou diferenças significativas no desenvolvimento infantil e comportamento social das crianças.
Mas as crianças de mães lésbicas eram mais confiantes do que as crianças de pais heterossexuais. Segundo os cientistas, o envolvimento ativo dos pais pode explicar o aumento da autoestima nos filhos

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